Encontro de Reitores marca um ano de criação do FIC

Encontro de Reitores marca um ano de criação do FIC

“Mais do que nunca, as instituições de ensino superior precisam buscar identificação com a sociedade civil, marcando nossa presença não apenas no ensino, mas também na vida cultural e artística do estado do Rio de Janeiro”.

As palavras do professor Carlos Vainer, coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, deram o tom ao II Encontro de Reitores do Fórum Interuniversitário do Rio de Janeiro – FIC-RJ –, que aconteceu no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no Flamengo, dia 10 de março, e comemorou um ano de criação do FIC-RJ.

 “Mais do que nunca, as instituições de ensino superior precisam buscar identificação com a sociedade civil, marcando nossa presença não apenas no ensino, mas também na vida cultural e artística do estado do Rio de Janeiro”.

As palavras do professor Carlos Vainer, coordenador do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, deram o tom ao II Encontro de Reitores do Fórum Interuniversitário do Rio de Janeiro – FIC-RJ –, que aconteceu no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no Flamengo, dia 10 de março, e comemorou um ano de criação do FIC-RJ.

Durante o Encontro, o Prof. Carlos Vainer, que também é o secretário executivo do Fórum, apresentou um balanço das atividades desenvolvidas pelo FIC, em 2014, e enfatizou o momento de se pensar a programação do Festival Universitário de Cultura – FEST-FIC/RJ, marcado para a primeira quinzena de julho de 2015.

“A expectativa é que todos nossos reitores e representantes das universidades presentes se mobilizem e sensibilizem toda a comunidade acadêmica sobre a importância do evento de julho. O FEST-FIC/RJ irá marcar nossa presença nos espaços e equipamentos públicos do Estado, num esforço de descentralização e ‘ irrigação’ dos saberes e formas de manifestação cultural das instituições de ensino superior”, completou Carlos Vainer.

O professor Carlos Levi, Reitor da UFRJ e anfitrião do evento, também chamou a atenção para a importância de se consolidar e expandir as iniciativas e ações concretas em torno do Festival, e destacou as atividades do Fórum ao longo desse primeiro ano.

O professor Luiz Augusto Caldas Pereira, Reitor do IFF, falou sobre o fortalecimento das relações entre as instituições do nosso estado e enalteceu a iniciativa cultural do FEST-FIC/RJ. Luiz Caldas registrou a articulação que o IFF já realiza com a UFRJ na área de música e fez questão de ratificar a disposição da Instituição de contribuir para a capilaridade do Festival.

A professora Regina Henrique, Sub-Reitora de Extensão e Cultura da UERJ, saudou a iniciativa que levou à construção do FIC que, segundo ela, “pensa articuladamente e estrategicamente como as Universidades se colocam no cenário nacional cumprindo um papel público social e político, especialmente na área da cultura”. Regina Henrique lembrou que, na área da cultura, esse papel se dá não somente na produção e difusão, mas também na reflexão sobre os impactos dessa produção e na política de cultura nacional.

O Vice-Diretor do CEFET/RJ, Professor Mauricio Motta, falou sobre a preocupação de a instituição externar a história e cultura existente e receber as informações e conhecimentos das outras universidades. Segundo Mauricio Motta, “o Fórum possibilita essa articulação interuniversitária e desafia a nos organizar internamente”.

Leonardo Guelman, professor e representante da UFF,  fez saudação especial a Adair Rocha, que será o representante do RJ e ES no Ministério da Cultura, destacando que ele terá muito a contribuir na interface com o FestFic/RJ e na articulação regional. Leonardo resgatou os quase 50 anos de tradição cultural na vida universitária da UFF e citou alguns espaços e atividades da instituição, entre os quais: Galeria de Arte, Teatro, Espaço de Fotografia, grupos artísticos e orquestra sinfônica nacional. Colocou todos os equipamentos culturais à disposição do Festival, mas alertou para se debater a questão da sustentabilidade, que envolve mobilidade, construção de equipamentos e atividades em praças públicas de todo o Estado.

” A agenda do Fórum tem que abranger a área de ensino, rede/rizoma, oficinas e outros ambientes da vida universitária. Numa dimensão política, deveríamos, ao término do Festival, gerar uma carta para ser levada ao MINC”, completou Leonardo.

A representante da UFRRJ, professora Kate Hellen, falou sobre o esforço de transformação interna da Universidade na área da cultura, nos últimos 2 anos. Em relação ao FIC, Kate também colocou os espaços da Universidade à disposição e destacou a participação da comunidade acadêmica na organização. Ela ressaltou que o Festival vai ajudar no trabalho que a UFRRJ, por intermédio dos seus campi, desenvolve de abertura e integração com as cidades de Seropédica, Nova Iguaçu e Três Rios.

A professora e representante da UNIRIO, Helena Cunha de Uzeda, disse que, embora em número reduzido, a universidade tem uma efervescência grande no aspecto cultural. Helena reiterou as palavras do representante da UFF, sobre os agentes culturais, afirmando que já existem professores em vários pontos da cidade com projetos culturais importantes e resultados incríveis.

“Eles sabem como fazer. Vamos trazê-los para uma mesma sala porque, reunidos, contribuirão muito para o sucesso do Festival. A gestão de baixo pra cima pode render trabalhos ótimos”, afirmou Helena Cunha, que concluiu dizendo que a ideia do FIC é dar voz a tudo isto que acontece.

Finalizando o II Encontro de Reitores do Fórum Interuniversitário do Rio de Janeiro , Carlos Vainer  reafirmou que o FIC nasceu para levar o que as universidades fazem pra fora, mas também para fortalecer os atores e agentes da vida cultural e artística de dentro das instituições, que ele denominou de “partido artístico e cultural”. “Precisamos valorizar e dar visibilidade ao que já é feito, para repercutir política e institucionalmente essas ações”, afirmou.

A próxima reunião do FIC ficou agendada para o dia 30 de março, com o compromisso  de que cada universidade convoque seus atores, agentes, grupos culturais e artísticos e coordenadores, trazendo uma proposta de programação preliminar de ações concretas de cada instituição.

 

 

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