A realidade da educação e as ações na rede pública de ensino


A XII Semana de Educação da UFRJ, organizada por alunos do Centro Acadêmico de Pedagogia Paulo Freire, com a temática Pra que educação? Desafios sociais e possibilidades educacionais aconteceu de 17 a 21 de outubro. A fim de promover discussão, reflexão e aprofundamento, o encontro…

A realidade da educação e as ações na rede pública de ensinoA XII Semana de Educação da UFRJ, organizada por alunos do Centro Acadêmico de Pedagogia Paulo Freire, com a temática Pra que educação? Desafios sociais e possibilidades educacionais aconteceu de 17 a 21 de outubro. A fim de promover discussão, reflexão e aprofundamento, o encontro abordou os desafios e barreiras da educação nos dias de hoje. Aspectos como a situação dos professores, as avaliações da educação básica e os programas governamentais foram tratados pelos palestrantes.Alunos de pedagogia, filosofia, entre outros, assistiram e participaram ansiosos com o panorama da realidade da sala de aula e a vida de professor que os espera no futuro próximo. Felipe Proença, do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (Sepe) defendeu o direito dos professores, criticou o Funprevi, a PL 41(que acaba com a paridade e a integralidade no sistema previdenciário) e afirmou que “o Estado sucateia o ensino público com o sentido de beneficiar a rede privada e os empresários”. Proença acredita que o meio de transformar essa realidade é “através da organização dos trabalhadores, das greves, e não esperando o Estado que já demonstrou qual é o seu interesse”.

Helena Bomeny, subsecretária de educação municipal, esperançosamente garantiu que “há luz no fim do túnel” ao exibir os trabalhos e projetos executados pela prefeitura do Rio de Janeiro. “A maior preocupação da rede pública é com a qualidade de ensino.” Projetos como o Nenhuma criança a menos, o Contra turnos, entre outros, visam recuperar os alunos atrasados e “não mais produzir analfabetos”. A parceria das escolas com seus alunos e responsáveis por meio das reuniões bimestrais, realizadas aos sábados, evidenciou que os alunos que planejam o futuro, com o projeto de vida, têm mais chances de se desenvolver. Outro investimento apresentado é, em 2012, a implementação em Santa Teresa do Ginásio Experimental Olímpico, escola destinada a alunos com potencial de atleta. No mesmo âmbito, de cidade sede das Olimpíadas de 2016 e jogos da Copa de 2014, o projeto Rio, Criança Global introduziu o ensino de inglês desde o 1° ano na rede municipal. Assim, os alunos da rede pública municipal poderão aproveitar as oportunidades abertas com as Olimpíadas, além de receberem os atletas e turistas “como anfitriões”.

Com opiniões adversas, os componentes da mesa proporcionaram uma rica discussão sobre a realidade da educação na cidade. No entanto, em todos os discursos e opiniões, havia um desejo comum: a educação como meio de ensinar o aluno a pensar e não a passar de ano sem aprender.

Isabella Catão
Estagiária de jornalismo

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