Bienal da EBA entra em seu último final de semana, com mais de 40 obras de 43 artistas
Se você está sem programa para este final de semana, a VII Bienal da Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ pode ser uma ótima dica. Mas tem que ser rápido porque domingo é a última chance. Reunindo obras de estudantes da EBA, o evento acontece no Paço Imperial e apresenta trabalhos em várias modalidades artísticas como pintura, vídeo, desenho, escultura, instalação e performance.
A multiplicidade de linguagens faz jus à temática escolhida para a bienal desse ano: A Diversidade. Num jogo de palavras, a produção joga luz sobre as dificuldades enfrentadas pelos estudantes/artistas em seu processo de formação. Isso porque, desde 2016, quando o prédio da Reitoria – onde funciona a Escola de Belas Artes – foi atingido por um incêndio, foi preciso remanejar espaços e fazer adaptações nas instalações e salas de aula por conta do acidente.
Foto: Renato Mangolin
Se você está sem programa para este final de semana, a VII Bienal da Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ pode ser uma ótima dica. Mas tem que ser rápido porque domingo é a última chance. Reunindo obras de estudantes da EBA, o evento acontece no Paço Imperial e apresenta trabalhos em várias modalidades artísticas como pintura, vídeo, desenho, escultura, instalação e performance.
A multiplicidade de linguagens faz jus à temática escolhida para a bienal desse ano: A Diversidade. Num jogo de palavras, a produção joga luz sobre as dificuldades enfrentadas pelos estudantes/artistas em seu processo de formação. Isso porque, desde 2016, quando o prédio da Reitoria – onde funciona a Escola de Belas Artes – foi atingido por um incêndio, foi preciso remanejar espaços e fazer adaptações nas instalações e salas de aula por conta do acidente.
Poder Ter – Ter Poder, de Matheus Simões
A ideia é repensar entre outras questões, a noção de território. “Mesmo na ausência continuada de um referencial importante, ou seja, nosso espaço físico dentro da geografia acadêmica, incendiado em 2016, não perdemos o nosso território. Territórios são conquistas que independem de uma geografia, transcendem fronteiras e estendem limites. São apropriações, conjuntos de projetos e expressões que nos singularizam, que nos fazem estabelecer afinidades”, diz o texto oficial do evento.
Alefs, de Alef de Almeida
O que está em exposição no Paço Imperial é esse território diverso que confere valor à Escola de Bela Artes e a todos os cursos que ela comporta. “O tema escolhido para essa Bienal, “A Diversidade”, sonoriza de forma ambígua que o momento adverso pelo qual passamos é também o que nos potencializa”
.Sem título, de Felipe Carnauba
Segundo a organização, a realização dessa Bienal, assim como em todas as outras, só foi possível graças ao empenho de alunos, professores, técnicos e instituições parceiras. “Esse conjunto de esforços confirma a importância da Bienal da EBA no amadurecimento artístico e profissional de seus alunos, mas, acima de tudo, deriva da compreensão coletiva sobre a necessidade de consolidar a sua relevância na projeção de novos talentos”.
A Escola de Belas Artes
A Escola de Belas Artes é constituída por 13 cursos: Artes Cênicas-Cenografia, Artes Visuais-Escultura, Composição de Interior, Composição Paisagística, Comunicação Visual Design, Desenho Industrial. Gravura, História da Arte, Conservação e Restauração, Licenciatura em Artes Plásticas, Licenciatura em Desenho e Pintura.
A Bienal envolve alunos de todos os cursos da EBA que podem atuar como expositores, autores de textos sobre as obras no catálogo, mediadores culturais em visitas guiadas e na comunicação visual do evento. Alguns dos discentes são contemplados com bolsas do Programa de Apoio às Artes (PROART/UFRJ).
A comissão curatorial, composta por artistas e curadores atuantes na cena artística brasileira, são professores efetivos da EBA: Paulo Venâncio, Milton Machado, Felipe Scovino, Paula Scamparini, Ivair Reinaldim, Antonio Guedes, Doris Kosminsky e Pedro Meyer.
Serviço
7ª bienal da EBA
Data: 13/09 a 13/10, de terça a sábado
Horário: 11h às 19h
Paço Imperial – Segundo Pavimento
Endereço: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro
Entrada franca
Classificação: Evento não tem classificação etária, mas como algumas obras contém imagens de nudez, menores de 18 anos devem ser acompanhados de seus responsáveis.
Para mais informações, clique aqui.
*Texto livremente adaptado do material oficial de divulgação do evento.
Por Victor Terra
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