Grupos do PROART Enriqueceram a Programação do II FestFIC 2017
Foi uma semana de muita diversão e cultura. Durante o período de 5 a 12 de novembro, o II Festival Interuniversitário de Cultura do Rio de Janeiro (FestFIC – RJ 2017) apresentou atividades em diversas instituições de ensino superior e em outros locais do Estado.
Foi uma semana de muita diversão e cultura. Durante o período de 5 a 12 de novembro, o II Festival Interuniversitário de Cultura do Rio de Janeiro (FestFIC – RJ 2017) apresentou atividades em diversas instituições de ensino superior e em outros locais do Estado. A praça do Largo do Machado, a Quinta da Boa Vista e a Casa das Universidades FestFIC 2017, onde funciona o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no Flamengo, Zona Sul do Rio, receberam apresentações dos grupos artísticos de representação institucional da UFRJ (garins), que são apoiados pelo Programa de Apoio às Artes – PROART, coordenado pelo Fórum de Ciência e Cultura.
Entre os garins participantes do Festival estão a Companhia Folclórica do Rio – UFRJ, a Cia de Dança Contemporânea da UFRJ, a NUDAFRO – Companhia de Dança Contemporânea do Núcleo de Pesquisa em Dança e Cultura Afro-brasileira, a Orquestra de Sopros da UFRJ, o Quinteto Experimental de Sopros, o grupo de choro Sôdade Brasilis, a Trupe DiVersos e a Mostra de Teatro do Curso de Direção Teatral, da Escola de Comunicação.
Na abertura do Festival, 5 de novembro, Largo do Machado, a Companhia Folclórica do Rio – UFRJ, fundada em 1987, comemorou 30 anos de existência e deu o pontapé inicial para um animado domingo de atividades. O grupo também fez parte da programação do FestFIC na Escola de Educação Física e Desportos (UFRJ), Cidade Universitária, na sexta-feira (10), onde realizou o “Folclorando”, projeto que utiliza o folclore como recurso pedagógico, artístico, social e político.
No Largo do Machado, a Companhia de Dança Contemporânea da UFRJ, coordenada pelo professor André Meyer, se apresentou sob olhares atentos e ainda promoveu a interação dos movimentos dos integrantes com o público. Outro garin que se apresentou no mesmo dia foi o grupo de choro Sôdade Brasilis, que fez homenagem aos 120 anos de nascimento do mestre Pixinguinha, encerrando a programação de abertura do Festival.
No segundo dia (06) de eventos, foi a abertura da Casa das Universidades FestFIC 2017, com vernissage das exposições, premiação do I Concurso FIC Jovens Artistas do Rio de Janeiro e apresentação da Orquestra de Sopros da UFRJ. Composta por alunos da Escola de Música da UFRJ, estudantes de Licenciatura em Música e de outras instituições de ensino musical, a orquestra atingiu o objetivo de divulgar e preservar a memória da música brasileira através do seu repertório.
No dia seguinte (07), a festa ficou por conta da NUDAFRO – Companhia de Dança Contemporânea, que apresentou o espetáculo de dança “InCORPO” e a performance “Fé no corpo”, criações baseadas nas memórias pessoais e coletivas dos intérpretes. Na quinta-feira (09), a Trupe DiVersos realizou a apresentação teatral “Nau do Fucô”. A companhia de teatro-dança é formada por artistas de diferentes faixas etárias, que são estudantes da UFRJ, pessoas com deficiências, pacientes de unidades de saúde mental e reabilitação e moradores da vizinhança do Campus da Praia Vermelha. A proposta do grupo é aproximar as pessoas de sua humanidade, defendendo a diversidade e a não exclusão para sensibilizar o público.
Na sexta (10) e no sábado (11), na Casa das Universidades, a Mostra de Teatro da UFRJ levou algumas peças para o Festival. No primeiro dia, sob direção de Gabriel Pardella, aconteceu a divertida performance “Bichas”, apresentada pelo Close Coletivo. Em seguida, a conhecida história do amor proibido entre dois jovens foi representada em “Romeu e Julieta”, com direção de Antônio Ventura. No sábado, “Mulheres de Papel” foi a peça do dia, com texto e direção de Felipe Valentim. A história relata a invasão a uma aldeia de mulheres após o sumiço de um amuleto de proteção.
O encerramento do Festival, em 12 de novembro, ocorreu em um domingo ensolarado na Quinta da Boa Vista. Após uma série de atividades de contação de histórias, brincadeiras e outras apresentações no Museu Nacional, o Quinteto Experimental de Sopros levou aos ouvidos do público um repertório eclético e variado, que foi do período clássico até a música brasileira contemporânea, encerrando o II FestFIC 2017.
O PROART
O Programa de Apoio aos Grupos Culturais de Representação Institucional (PROART)/UFRJ foi inaugurado em abril de 2017 e tem como objetivo promover a produção e difusão das artes, por meio do desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, contemplando as múltiplas linguagens e a diversidade das formas de expressão artística.
Os GARINS
Os Grupos Artísticos de Representação Institucional (GARINs) da UFRJ são companhias, grupos ou projetos artísticos detentores de comprovada qualidade e relevância, que atuam na difusão cultural e artística não só no meio acadêmico, mas em nível nacional e internacional. Para terem esse título, os grupos precisam ter pelo menos dez anos de existência ou cinco em casos excepcionais.
Rosa Andrade