Programação dia 4
PROGRAMAÇÃO DIA 4 – sábado 10h – Abertura: Beatriz Resende e Denilson Lopes (Coordenadores), Ângela Leite Lopes […]
PROGRAMAÇÃO DIA 4 – sábado
10h – Abertura:
Beatriz Resende e Denilson Lopes (Coordenadores),
Ângela Leite Lopes (Curadora do Núcleo Performance),
Cristiane Costa (Curadora do Núcleo de Literatura Digital),
Glória Ferreira (Curadora do Núcleo Instalações),
Katia Maciel (Curadora do Núcleo Transcinema) e
Samuel Araújo (Curador do Núcleo Paisagens Sonoras)
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto
11h30 às 12h30 – Intervenção crítica de Daniel Link, “Arte y técnica hoy: Youtube, el Neolítico superior” [Arte e técnica hoje: YouTube, o Neolítico superior]
Eric Hobsbawm uma vez afirmou que o período pós-guerra (e com maior intensidade a década de 1960 e a cultura a ela associada, a cultura pop) era equivalente ao Neolítico. Poder-se-ia pensar que, em efeito, as transformações tecnológicas envolvidas em ambos os períodos são de tão vasto alcance e transformam de maneira tão radical a qualidade do viver que as experiências dessas eras poderiam ser comparáveis. Mas se poderia assinalar, ao menos, uma diferença: o Neolítico marchou para a escritura (quer dizer, para seu próprio fim), enquanto a cultura pop marcha para o YouTube (quer dizer, para sua perpetuação indefinida).
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto
14h às 16h – Sequência de Intervenções – Núcleo Performance
“Cena para um figurino 2”, de Desirée Bastos, com Suzana Nascimento
Projeto de performance que propõe interdisciplinaridade entre artes plásticas e teatro por meio de um figurino-instalação. No centro de sua ideia está a criação de cenas a partir da interação do intérprete com o figurino, além da modificação do espaço pela ligação direta do figurino com o ambiente por meio de cabos. A intervenção possui uma forma abstrata, maleável, ligada ao espaço por elásticos e funciona como uma obra aberta, podendo ser modificada a partir do momento em que é vestida.
Local: Hall do Instituto de Economia
“Caixa preta”, coreografia de Lara Seidler e Patrícia Pereira, performance de Lara Seidler
Naquele pequeno lugar escuro o mundo não pode me ver. Ali, eu me escondo da razão e deixo os pensamentos e o corpo perambularem livremente.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto
“A gente muda…”, encenação de João Saldanha, atuação de Maria Alice Poppe e direção musical de Tato Taborda
Tendo como ponto de partida experimento coreográfico em que contracena com Angel Vianna, o duo “…qualquer coisa a gente muda”, Maria Alice Poppe, agora no solo “A gente muda…”, reencontra o sentido de supressão como motivador da cena.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto
“Uma fala de 29 min sobre performance na rua seguida de conversa sem fim”, com Eleonora Fabião
Desde 2008, Eleonora Fabião vem realizando séries de performances em ruas e praças de grandes cidades – “Ações Cariocas”, “Ações Berlinenses”, “Ações Bogotanas”, “Ações Fortalezenses”, “Peça Linha-Nova Iorque”. A proposta é sair da caixa preta do teatro ou branca da galeria e ocupar o espaço urbano. Nesta fala serão apresentadas algumas das ações realizadas, suas motivações (políticas, estéticas, teóricas) e as estratégias dramatúrgicas.
Local: Cantina do Instituto de Economia
15h às 16h – Divino Futurista, com Fernando Mendonça – Núcleo Paisagens Sonoras
Participação especial: Caixeiras do Divino
O festejo do Divino, forma do catolicismo arcaico, deu origem a diversas práticas da música popular brasileira. Em Divino Futurista, Fernando Mendonça apresenta uma releitura da tradição em uma versão pop-contemporânea onde os instrumentos utilizados nas antigas festas são reconstruídos com materiais alternativos, pintados pelo artista plástico e incorporados a um repertório musical em que ele retrata o homem pós-moderno em seu cotidiano, com cortejos, danças e o “toque” das caixas.
Local: Jardins externos – Av. Pasteur – Fachada e Átrio do Fórum de Ciência e Cultura
16h às 18h – Silencioso aspecto das coisas – concepção de Laura Lima com apresentação do DJ LUKS – Núcleo Transcinema
Um DJ totalmente surdo toca sua música. A apresentação dura cerca de duas horas.
Local: Salão Pedro Calmon
16h30 às 18h – VIDEOMÚSICA, Nanda Bessa – Núcleo Paisagens Sonoras
O desenvolvimento das novas tecnologias tem permitido cada vez mais o acesso do artista aos meios de produção e contato direto com o público pela internet e por equipamentos digitais como câmeras e celulares. A proposta desse trabalho é a produção de dez miniclipes musicais para exibição e reflexão sobre os novos suportes, processos de criação, registro e difusão musical.
Local: Sala 203 da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC)
17h às 20h – Sarau de Avatares e Heterônimos, com direção de Jaqueline Rodrigues de Souza Raymundo. Com João Paulo Cuenca, Márvio dos Anjos, Ramon Mello, Betina Kopp, Ismar Tirelli Neto e Cecília Giannetti – Núcleo Literatura Digital
Não será um encontro qualquer, em que os escritores recitam suas poesias e contos. No sarau high tech, que mistura literatura, teatro e software, autores/atores vão contracenar com seus avatares nas telas, dialogando com heterônimos, personagens e alter egos inventados para dar conta de suas fantasias.
Direção do Sarau: Jaqueline Rodrigues
Local: Sala Oduvaldo Vianna Filho (Vianninha, na ECO)
18h às 19h – Intervenção crítica de Jorge La Ferla, “El video en la historia de las artes audiovisuales” [O vídeo na história das artes audiovisuais] – Núcleo Literatura Digital
Uma arqueologia dos meios a partir de uma reflexão sobre a videoarte em sua especificidade tecnológica, suas variáveis discursivas e sua relação com os outros meios. A imagem eletrônica e seus usos artísticos, da sala obscura e seu traslado aos espaços de arte. Uma viagem por seus míticos começos até seu hibridismo com a televisão, com o cinema, com o digital e sua adesão à arte contemporânea em um presente pós-vídeo.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto
19h – Intervenção Guarda-Chuvas Sonoros, de Romano – Núcleo Instalação
Anônimo passeia entre o público com guarda-chuva que emitem sons de chuva.
Local: Arredores do Teatro de Arena Carvalho Netto
19h30 às 20h – Intervenção – Núcleo Performance
Performance “Somos românticos-punks, pierrôs-pós-modernos!”, encenação de Ivan Sugahara, assistência de Guilherme Delgado, iluminação de José Geraldo, figurinos de Desirée Bastos, com Ana Abbott, Elisa Pinheiro e Laila Garin. Participação especial de Perebah & Jair.
Trabalho inédito, criado especialmente para o evento. A performance, que conta com três atrizes – Ana Abbott, Elisa Pinheiro e Laila Garin – e participação especialíssima da dupla funk Perebah & Jair, aborda o amor contemporâneo, utilizando textos de Arnaldo Jabor. A tentativa é falar sobre os sentimentos que perpassam o espírito amoroso do nosso tempo, com suas promessas de liberdade e seus enganos. Músicas, projeções de vídeo e efeitos de luz serão amplamente utilizados.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto
20h às 21h – Intervenção crítica de Ana Maria Ochoa, “Naturaleza, tecnología, sonido e imagen en el Caribe colombiano: repensar la noción de patrimonio intangible como recurso político” [Natureza, tecnologia, som e imagem no Caribe colombiano: repensar a noção de patrimônio intangível como recurso político]
A ideia de que a cultura é um recurso para atingir fins políticos se acentuou na última década. No caso do reconhecimento de práticas associadas à cultura popular, esse processo, frequentemente, implica um ajuste das definições do que é cultural que permitam elaborar estratégias de reconhecimento público, tais como adaptar-se às noções de patrimônio intangível propostas pela Unesco. No entanto, a adoção de tecnologias de produção midiática contemporâneas por parte de distintos grupos, seja para autorrepresentar-se ou simplesmente para autoproduzir suas próprias imagens e sons, frequentemente vai contra esses processos de objectualização folclorizante da cultura e tem muito mais a ver com o que a antropologia recente tem chamado de um reordenamento dos sentidos e que Rancière chama de uma “redistribuição do sensível”. Esta intervenção se centra em ideias buscam trabalhar simultaneamente em duas experiências muito diferentes da costa colombiana do Caribe: a autopromoção da música champeta em Cartagena das Índias e a produção de audiovisuais como mecanismo de defesa do território entre os indígenas da Serra Nevada de Santa Marta. Parte da apresentação será feita através de meio audiovisual.
Local: Teatro de Arena Carvalho Netto
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