NEABI-UFRJ manifesta seu repúdio e se solidariza às vítimas da crise humanitária e sanitária em que se encontra o Povo Yanomami

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) manifesta seu repúdio e se solidariza às vítimas da crise humanitária e sanitária em que se encontra o Povo Yanomami

 

A situação do povo Yanomami é uma tragédia anunciada. É preciso que se faça justiça! É necessária a assistência imediata à população e que seja retirado integralmente o garimpo ilegal da região para garantia da continuidade do bem-viver do Povo Yanomami que nos ajuda a segurar o céu para que ele não caia.

A Portaria GM/MS Nº 28 de 20 de janeiro de 2023 declarou “Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN) em decorrência da desassistência à população Yanomami”.

“O povo passou quatro anos sofrendo. O governo atual reconheceu essa tragédia que dura quatro anos. Muita gente, muitas crianças, morreram de malária e de desnutrição” Afirmou o líder indígena Junior  Hekuraí,  ao GLOBONEWS . (Reportagem: G1. GLOBO 23/01/2023).

A sociedade brasileira acompanhou com espanto e indignação a política ambiental do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, dentre as omissões referentes à situação de desmatamento da região amazônica.  O Conselho Indígena de Roraima (CIR) denunciou inúmeras vezes a invasão de mais de 20 mil garimpeiros ilegais em terra indígena Yanomami e o estado de total abandono da saúde indígena na região.  O ex-presidente Jair Bolsonaro ignorou 60 pedidos de socorro ao povo Yanomami ao longo dos seus 4 anos.   Em um dos pedidos a Associação Yanomami Hutukara já alertava para a possibilidade de genocídio, como consta na reportagem do dia 23 de janeiro, veiculada no G1. GLOBO.

Diversas associações indígenas abriram campanhas financeiras para ajudar o povo Yanomami como o Conselho Indígena de Roraima (CIR) e a Hutukara Associação Yanomami. Colabore!

Direção NEABI

Colaboração da Profa. Ruth Torralba Ribeiro

(Professora dos Cursos de Graduação em Dança e do Programa de Pós-graduação em Dança da UFRJ; Integrante do NEABI/UFRJ)

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